A caminho da música, enquanto meu coração não batia da maneira que costumava, o meu celular toca de novo. Felizmente, as pessoas foram bem solícitas e, com uma caneta emprestada, escrevi todos os versos que precisava recitar. Tive que sabotar alguns compromissos, mas tudo se remarca.
O tempo realmente não estava a meu favor. Mas eu tinha certeza que algo bom me aguardava. E quando o tempo deu sinal de se esgotar, foi quando vi tudo que ele ainda tinha a mostrar. E o tempo se distorceu e o tempo deu sinal. Aquela era a hora e logo seria o lugar.
Pode ser que tenha sido um engano. Mas é o tipo de coisa que ando fazendo ultimamente. Saltos no escuro podem ser medonhos, mas no fim do pulo, pode haver algo que seus olhos não viam, mas aquela percussão que saia do seu peito vibrava no mesmo ritmo. Engano? Não é disso que estou falando.
Sou apenas um ser humano sob o sol, dançando. Os passos desengonçados de dois pés esquerdos acompanhado do braço direito de uma confiança canhota podem logo, com a bênção de Terpsícore, seguir em frente.
Conseguindo. Vou seguindo.
Sempre em frente.
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