Dois mil e treze. Que ano diferente. Um ano de encerramentos. Muitos ciclos fecharam nestes 365 dias... Não só de encerramentos, pois todo final é o começo de algo novo. E dá-lhe algos novos.
Só tenho a agradecer por 2013. 2012 tinha sido um ano tão difícil. 2013 veio como recompensa e colheita de tanta coisa plantada a suor e sangue, além da semeação de muitas outras coisas.
Neste ano, eu finalmente me formei. Concluí a graduação que carregava desde 2008. E com louvor e um SS maravilhoso! Uma etapa concluída, trazendo novos horizontes à frente.
Também participei de uma experiência incrível, que foi uma peça de teatro musical! Não só o esforço para dançar (coisa que eu nunca tinha feito e nem pensava em fazer) enquanto canta, mas atuar, acertar entradas e saídas e enfrentar alguns problemas com a força de quem não desiste perante dificuldades.
Cursos, aprendizados, oficinas, aulas, diversas novas esperanças!
Muitas conversas e amizades. Muitos profissionais sensacionais. Novos amigos que parecem ter vindo de outras vidas. Muitas parcerias e prospectos sensacionais.
Neste ano também projetei e estou realizando uma mudança radical de vida e de comportamento, que começou com minha despedida de Brasília. Estou dando beijos à Capital e abraçando a cidade grande, confiando no meu taco para trazer toda a felicidade que eu sei que mereço!
Que ano para se guardar! E ainda dizem que o número 13 dá azar...
Feliz ano novo!!!
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Querido Diário #7 - Um Novo Alvorecer
Sei lá... são tantas coisas que vivemos, que experienciamos... algumas mágoas fazem aniversário e eu aqui, pensando se um dia vou conseguir dizer que superei isso.
Não sei se um dia vou superar... é inevitável lembrar. E lembrar ainda me entristece... Punhaladas dóem ainda mais quando vêem de pessoas que diziam ser amigas, diziam ser família, mas...
É um novo alvorecer, é um novo dia, é uma nova vida pra mim e eu me sinto bem.
Desde então já me aconteceu tanta coisa... e tanta coisa boa! Então acho que o que me cabe é olhar pra frente. Deixar mágoas e rancores no passado e esperar que num dia em que eu vislumbre tempos idos, eu veja tudo como uma cicatriz que eu já nem lembrava possuir, uma ferida que fechou há eras e eu nem percebi, pois estava focado lá na frente. O que me prende no passado me aprisiona no passado. E das cicatrizes, surgiu uma dádiva: a liberdade.
Tudo o que importa é o que vem de agora em diante! Livre e em direção ao desconhecido. Mas o desconhecido nunca me foi tão familiar, desafiador e recompensador. :)
Não sei se um dia vou superar... é inevitável lembrar. E lembrar ainda me entristece... Punhaladas dóem ainda mais quando vêem de pessoas que diziam ser amigas, diziam ser família, mas...
É um novo alvorecer, é um novo dia, é uma nova vida pra mim e eu me sinto bem.
Desde então já me aconteceu tanta coisa... e tanta coisa boa! Então acho que o que me cabe é olhar pra frente. Deixar mágoas e rancores no passado e esperar que num dia em que eu vislumbre tempos idos, eu veja tudo como uma cicatriz que eu já nem lembrava possuir, uma ferida que fechou há eras e eu nem percebi, pois estava focado lá na frente. O que me prende no passado me aprisiona no passado. E das cicatrizes, surgiu uma dádiva: a liberdade.
Tudo o que importa é o que vem de agora em diante! Livre e em direção ao desconhecido. Mas o desconhecido nunca me foi tão familiar, desafiador e recompensador. :)
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Chuva Real
Deixo caírem as gotas todas
e se fundirem ao rosto
e só sou descoberto
pelo salgado no seu gosto
Pois de dia era sol
e de noite era lua
Deixo cair, uma por uma
e se fundirem ao rosto
e só sou descoberto
por seu som soluçoso
Pois de dia era sol
de noite era lua
Pois ontem era só
e hoje sou chuva
e se fundirem ao rosto
e só sou descoberto
pelo salgado no seu gosto
Pois de dia era sol
e de noite era lua
Deixo cair, uma por uma
e se fundirem ao rosto
e só sou descoberto
por seu som soluçoso
Pois de dia era sol
de noite era lua
Pois ontem era só
e hoje sou chuva
domingo, 11 de agosto de 2013
Fábula da Árvore
Era uma vez uma árvore muito indignada.
Ela não conseguia aceitar o fato de que todas as árvores tinham que permanecer estáticas, só vendo a vida passar diante de suas folhas.
Conversava com as anciãs. Algumas delas eram tão altas, que iam muito além da vista. Sempre orgulhosas por terem vivido séculos, enxergarem vários outros pela frente. Mas sempre paradas no mesmo lugar.
A pobre árvore indignada, baixinha, com seus troncos retorcidos, não iria mesmo ficar ali a sua vida toda. Acreditou no seu sonho. Com muito esforço, ergueu seu tronco e foi arrancando as raízes do chão. Usou quase todas as suas energias para puxá-las. Aquelas raízes profundas não sairiam dali tão fácil.
Finalmente conseguiu se mover, com as raízes fora da terra, deu o primeiro passo. Tombou e morreu.
Moral da história: não seja uma árvore
Moral da história #2: se você for uma árvore, não seja uma do cerrado
Moral da história #3: se você for uma árvore do cerrado, sinto muito
Moral da história #4: árvores não leem blogs, então essas morais aqui não fazem nenhum sentido.
Ela não conseguia aceitar o fato de que todas as árvores tinham que permanecer estáticas, só vendo a vida passar diante de suas folhas.
Conversava com as anciãs. Algumas delas eram tão altas, que iam muito além da vista. Sempre orgulhosas por terem vivido séculos, enxergarem vários outros pela frente. Mas sempre paradas no mesmo lugar.
A pobre árvore indignada, baixinha, com seus troncos retorcidos, não iria mesmo ficar ali a sua vida toda. Acreditou no seu sonho. Com muito esforço, ergueu seu tronco e foi arrancando as raízes do chão. Usou quase todas as suas energias para puxá-las. Aquelas raízes profundas não sairiam dali tão fácil.
Finalmente conseguiu se mover, com as raízes fora da terra, deu o primeiro passo. Tombou e morreu.
Moral da história: não seja uma árvore
Moral da história #2: se você for uma árvore, não seja uma do cerrado
Moral da história #3: se você for uma árvore do cerrado, sinto muito
Moral da história #4: árvores não leem blogs, então essas morais aqui não fazem nenhum sentido.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Se bastando
Tu deves aprender
a viver com o que tens
e se não tens ninguém
aprende a ser só
E é só assim que
não vais te arrepender
do que vem e não vem
de quem vem ou não vem
Aprende a ser si
Aprende consigo
Se houver um amigo,
quem sabe, talvez
daquela outra vez
enxergarias
em outras vias
em outras vidas
a viver com o que tens
e se não tens ninguém
aprende a ser só
E é só assim que
não vais te arrepender
do que vem e não vem
de quem vem ou não vem
Aprende a ser si
Aprende consigo
Se houver um amigo,
quem sabe, talvez
daquela outra vez
enxergarias
em outras vias
em outras vidas
sábado, 13 de abril de 2013
Por sonhar acordado
Quero amar o mundo
Somar o fundo e torná-lo março
Esperar um segundo por tudo que eu faço
E agir num momento desapropriado
Quero tentar de tudo
Fazer um agudo virar um garfo
Partir do assunto da minha vontade
Saciar este sedento, este covarde
Somar o fundo e torná-lo março
Esperar um segundo por tudo que eu faço
E agir num momento desapropriado
Quero tentar de tudo
Fazer um agudo virar um garfo
Partir do assunto da minha vontade
Saciar este sedento, este covarde
sábado, 23 de março de 2013
Declarações Aleatórias #29
Aquele momento da vida em que você começa a pensar que todas as linhas que você traçou não apontam pra lugar nenhum...
Modo de Preparo
Sim! Daquela vez fiz tudo certinho!!! Juntei todos os ingredientes. Na ordem certa! Misturei todos, até formar uma massa homogênea. Bati tanto que até doeu o braço! A massa tava com uma cara deliciosa! E com um gosto também! Tinha tudo pra dar certo!
Untei as formas. Isso eu sei fazer muito bem! Margarina, depois farinha de trigo! Tudo certinho! O que sobra da farinha de trigo, é só jogar na massa e dar mais uma mexidinha. Hora de levar ao forno. Tudo estava muito bem encaminhado. Foi muito emocionante ver a massa crescendo, ganhando consistência. Tudo aquilo através daquela tela quente, mais emocionante que a Tela Quente.
Mas aí começou a abaixar. Foi tudo murchando, decaindo. Meu bolo solou. Solou! Preparei tudo com tanto carinho, tanta atenção, mas ele solou. Não importa se tudo que eu tinha feito me pareceu certo ou não. Ele solou. Talvez eu tenha errado no ponto em algum ponto. Solou. Nem gostoso ele ficou. Solou. Das outras vezes tinha ficado bom, mesmo murcho. Mas solou e ficou ruim.
E a cara de pau para servir em 10 porções? Cadê???
Untei as formas. Isso eu sei fazer muito bem! Margarina, depois farinha de trigo! Tudo certinho! O que sobra da farinha de trigo, é só jogar na massa e dar mais uma mexidinha. Hora de levar ao forno. Tudo estava muito bem encaminhado. Foi muito emocionante ver a massa crescendo, ganhando consistência. Tudo aquilo através daquela tela quente, mais emocionante que a Tela Quente.
Mas aí começou a abaixar. Foi tudo murchando, decaindo. Meu bolo solou. Solou! Preparei tudo com tanto carinho, tanta atenção, mas ele solou. Não importa se tudo que eu tinha feito me pareceu certo ou não. Ele solou. Talvez eu tenha errado no ponto em algum ponto. Solou. Nem gostoso ele ficou. Solou. Das outras vezes tinha ficado bom, mesmo murcho. Mas solou e ficou ruim.
E a cara de pau para servir em 10 porções? Cadê???
terça-feira, 12 de março de 2013
Passado Apegado
O mais dedicado
é o menos necessário
É o mesmo que quer
que passe essa mágoa
mas não passa
e tudo é sem graça
Ele que brilhar
na próxima página
Tem potencial
mas disso não passa
por mais que se esforce
por tudo que faça...
Não sabe por quê
Por mais que reflita
Não sabe
e sua vida aflita
segue em frente
e toca a fita
que já cansou de ouvir...
é o menos necessário
É o mesmo que quer
que passe essa mágoa
mas não passa
e tudo é sem graça
Ele que brilhar
na próxima página
Tem potencial
mas disso não passa
por mais que se esforce
por tudo que faça...
Não sabe por quê
Por mais que reflita
Não sabe
e sua vida aflita
segue em frente
e toca a fita
que já cansou de ouvir...
sexta-feira, 8 de março de 2013
Chuva Imaginária
São gotas de chuva batendo na janela
que eu não tenho...
Este vidro inexistente impedindo que se lave minha alma
que nem se sujou...
Por que vem essa chuva com tanto vento?
Por que ainda há tanto que eu não entendo?
Eu só fico com este reles contento?
E a chuva bate, fazendo questão de me lembrar
que ela está lá...
E os trovões ajudam, os trovões gritam uma dor
que já não é minha.
Mas onde dói,
se não em mim?
Pois não sou um só
e nem é por empatia
Que fica
e que vai
e que fica...
que eu não tenho...
Este vidro inexistente impedindo que se lave minha alma
que nem se sujou...
Por que vem essa chuva com tanto vento?
Por que ainda há tanto que eu não entendo?
Eu só fico com este reles contento?
E a chuva bate, fazendo questão de me lembrar
que ela está lá...
E os trovões ajudam, os trovões gritam uma dor
que já não é minha.
Mas onde dói,
se não em mim?
Pois não sou um só
e nem é por empatia
Que fica
e que vai
e que fica...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Naveguei
Um afago, desabafo
um chocolate meio-amargo
sorvete, alfajor e um abraço
nada fora do tratado
Um par de olhos, um oceano
e me encontro à deriva
Um lampejo, uma coincidência
um desejo, uma inconsequência
um ritmo, uma cadência
uma latência, uma ardência
Um par de olhos, um oceano
e me encontro navegando
Nem sei se sou eu quem me navega
eu só me deixo navegar...
um chocolate meio-amargo
sorvete, alfajor e um abraço
nada fora do tratado
Um par de olhos, um oceano
e me encontro à deriva
Um lampejo, uma coincidência
um desejo, uma inconsequência
um ritmo, uma cadência
uma latência, uma ardência
Um par de olhos, um oceano
e me encontro navegando
Nem sei se sou eu quem me navega
eu só me deixo navegar...
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