sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sem Título III

Do teu pescoço lacerado
Jorra o fluido
Que bombeia o meu coração

Na minha cabeça lunática
Piscam as luzes
De cores mais assustadoras

Os gritos mais intensos
Ensurdecem meu silêncio
Que tanto tem me confortado

E os teus olhos,
Como natureza morta,
São levados pelo mar

Pra repousar na escuridão
Que tem me feito companhia

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