sábado, 29 de novembro de 2008

Ímpeto Reverso

Hoje acordei Retrô
Mas minha vitrola tá sem agulha.
Minha esperança é uma fagulha,
Tentando vou sobreviver

Pensamentos mecânicos
Vão de certo estragar naquela chuva
Mas o meu superego embrulha
E me convence a esquecer...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Amizade?

Daquela vez decidi desviar da janela e ver quem entrava no ônibus. Dentre todos, havia um que me deixou surpreso: um grande amigo de infância que não vejo faz uns 10 anos. Isso me traz lembranças.

Lembro que íamos um à casa do outro todo final de semana. Passávamos a tarde inteira jogando Super Nintendo. Eu gostava muito de Goofy Troop. Lembro que eu não morria nunca. Era sempre eu que matava todos os chefões. Meu jogo preferido era Super Mario Kart. Eu perdia muito, mas era divertidíssimo. Seu jogo favorito era Topgear. Ou Street Fighter II, talvez.

Uma vez, meus pais nos levaram ao clube. Eu, ele e outros dois amigos. Lembro de termos almoçado lá. Depois nadamos, brincamos de pique-esconde, jogamos bola. Meu jogo favorito era três cortes, mas gostava muito de basquete. Seu jogo favorito era futebol. Ou volei, talvez.

Lembro que, quando ele ia se mudar, passamos a tarde ajudando a colocar as coisas nas caixas. Depois sua mãe nos comprou picolés. Meu favorito era limão, mas escolhi leite codensado. Ele escolheu uva, mas não sei se era seu favorito. Podia ser coco, talvez.

Mais tarde, nesse dia, sentamos num banco da praça. Poderíamos conversar e nos despedir. Acho que ele gostaria de falar sobre televisão. Ou música, talvez.

Agora ele está passando pela roleta, logo à minha frente. 10 anos sem nos ver. Retornando de meus devaneios, eu volto a dirigi-lo o meu olhar. Ele olha para mim e nos encaramos. Ele deve ter me reconhecido. Ou não, talvez.

Não nos falamos antes, então, nem nunca mais. De qualquer maneira, não teriamos do que falar. Dessa vez sem talvez.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Sorte

Pessoa feliz bateu à minha porta
Foi quase um samba esse toque
Foi meio um samba quase rock
Vou considerar esse enfoque
Caso você não se importe.

domingo, 19 de outubro de 2008

Início do Horário de Verão

Perdi uma hora de minha vida e nem percebi.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Figuras de Linguagem

Sou o melhor uso da metáfora.
Sou o pior uso da metonímia.

domingo, 31 de agosto de 2008

Primeira Chuva

Você já sentiu o cheiro de primeira chuva?

Possivelmente, mas talvez nem tenha notado... Então deixa eu reformular a pergunta:

Você já
sentiu o cheiro de primeira chuva?

Não é como o cheiro das chuvas que se seguem. Estas, pesadas, já estão cansadas, caindo mais por obrigação do que por qualquer outra coisa. Mas a primeira chuva, aquela que chega de de mansinho, inesperada, quebrando longo período de seca, como um filhote que se afasta da mãe para tentar descobrir o mundo, esta sim, tem um cheiro para se sentir.

É um cheiro sutil, suave e sóbrio. Um cheiro de recomeços. O prenúncio da primavera. O prenúncio de primaveras. Dá para sentir o ar de esperança que ela traz, dos sonhos que ela desperta e dos sonos que ela faz questão de serenar, do súbito alvorecer de novas amizades, amores e paixões e da elevação da inspiração de jovens e bobos poetas que, assim como eu, dão tanta importância a um simples cair de chuva...

Maior Mistério

Qual o sentido disso tudo?
Qual meu sentido nisso tudo?
Tenho sentido isso tudo,
mas eu ainda sou um mudo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Fragmentos crus de um dia ruim.

Já tenho medo até das
Palavras que saem da minha boca.
Minha voz cheia de espinhos
Afiada como uma espada
Se entristece quando dou lugar
Ao outro eu tão arrependido.

Agora quero que você ouça.

Se é minha voz seu repelente,
Fique com minha sombra somente.
E se vire com o meu silêncio.
Ouça nada mais que o meu silêncio...

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Juro que me esforço
Mas eu não consigo
Ser um cara assim legal
E ter um compromisso.
Pois não sou digno
De confiança
Mas tenho esperança
Na minha própria mudança
Sem merecer confiança.

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Você gosta da minha letra?
Não.
Você gosta da minha melodia?
Não.
Então por que não vai embora?
Por quê? Porque!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Inspiração?

Era uma vez
Tudo que eu ia dizer.
Em menos de um segundo,
Eu ganharia o mundo.

Aí percebi:
Todos 'tavam ali e
Todos 'tavam ausentes.
Só sobrou o silêncio.

E é no silêncio
Que eu sinto ainda menos,
Que eu sinto ainda mais
E tudo se esvai.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Como Não Se Deve

Só cometendo erro atrás de erro
Mais essa venda em meus dois olhos
É que pretendo arriscar acerto
Aí passa o tempo, passam horas...
Mas estou vendo, não mereço.

Sei que isso tudo já foi dito
E dito. E dito. E dito...
E cujo. E cujo. E cujo...
E fujo. E fujo. E fujo...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Manhã Musical

Olhe lá, saiu o sol. Acorde!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O Lado Bom

Vou defender o direito da vida
Usando um revólver e um canhão.
Mas se alguém me perguntar,
eu digo que não.

Mortos andando na Terra,
Vivos perdidos no chão.
Qual seria a diferença?
Sou fraco ou sou são?

Vou proteger minha mãe querida
Usando um revólver e um canhão
Mas se alguém me perguntar,
é provável que não.

De graça eu tenho o que me custa
E de custo eu tenho o que é de graça
Vou defender o direito de música
Antes que veja minha máscara

Atira o tiro, tira, VIVA!
Avisa sino, passarinho

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Rosebud

Tenho um passarinho na minha janela.
O que fazer? Acho que tive uma idéia.

Aguardar atentamente e prendê-lo numa gaiola?
Mas eu acho que já ouvi essa estória.
Mas eu acho que já vivi essa história.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Três da manhã...

-Três da manhã...
-rês da manhã...T
-ês da manhã...Tr
-s da manhã...Trê
-da manhã...Três
-a manhã...Três d
-manhã...Três da
-anhã...Três da m
-nhã...Três da ma
-hã...Três da man
-ã...Três da manh
-...Três da manhã
-..Três da manhã.
-.Três da manhã..
-Três da manhã...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Andarilho

-Ande pela sombra.
-A minha própria sombra?

domingo, 29 de junho de 2008

Alguém. Ninguém, Todo Mundo

Às vezes sou só eu mesmo.
E você? Quem você é?
Eu sou ninguém, surpreso?
Eu sou aquele que não é.

Eu sou aquele que é.
Eu sou mais que ninguém.
Posso ser quem eu quiser.
E você? Pode também?

Quem é você? Ninguém.
Agora eu que pergunto.
Quem é você? Alguém.
Ou melhor ser todo mundo?

domingo, 22 de junho de 2008

Shone

I'd like to know
Why I'm feeling this way
It's a perfect place
And I don't wanna go

I'd like you to see
What I've just got to show
I'd show you the world
But that's just not me

I'd like you to hear
All that I've got to tell
And if I'm not very well
Promisse me you'll be here

I'm just the one
That has nothing to say
But then come what may
I'll help being alone

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Últimos Minutos do Dia

Nos últimos minutos do dia
Escrevo uma melodia
Que se ouve em tom mudo
Que me serve de escudo

Nos últimos minutos do dia
Na mais boba sinestesia
Vejo o som desse cheiro,
Do que me torna inteiro

Nos últimos minutos do dia
Quase oposto ao meio-dia,
Digo que esta é a última,
Finalizo minha música

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Hum?

Voltando. Um manto preto cobrindo tudo. Constelações terrestres no lugar errado. Assobios e apitos gritam mudos.
Queria chegar. Vários sois amarelados fazem com as estrelas vermelhas belos contrastes. Mas a trilha sonora não é a mesma da orquestra, tristonha.
Completa animação. Estou voltando. Ainda quero chegar. Mas não mais que antes.
Você diz que nada disso faz sentido. Não é verdade. O sentido de tudo é não fazer sentido. E isso faz todo o sentido. Não, não faz.
Não sei. Fazer o que.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Sai do Sofá!

Escrito e dirigido por mim, este curta é resultado do esforço de toda uma equipe (9 pessoas....), para a matéria de Oficina Básica de Audiovisual.
Eu realmente queria postar algum comentário sobre o filme agora, mas tô sem idéias, então deixa pra depois...
Aí vai:

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Você acredita em fantasmas?

  • Este abaixo é um poema que eu escrevi há uns dois anos e meio e reli há pouco e achei meio ingênuo, mas mesmo assim muito legal. Sim, o seu título é:

  • "Você acredita em fantasmas?".


Eles andam entre nós
sem ser percebidos
Eles falam sobre nós
e nem damos ouvidos
Eles zombam da gente
e não estamos nem aí
Eles tomam nossos bens
e não queremos ouvir
Eles invadem nossas casas
e só fazemos esquecer
E somos nós que escolhemos
quem vai andar, falar,
zombar, tomar, invadir

E eles estão lá em cima
E eles não olham pra nós
E eles comem tudo
e só deixam os restos pra nós

E eles só pensam em si
E eles não prestam atenção
E eles não respeitam
Eles acham que é ilusão

E não tem ninguém pra segurar
E não tem ninguém pra prender
E não tem ninguém pra parar
E não tem ninguém pra conter

Afinal, eles são fantasmas.
Você acredita em fantasmas?

domingo, 25 de maio de 2008

União

No meio da viagem, já escuro, abro a cortina e olho pela janela. Uma paisagem que poderia me arrancar um sorriso, me traz uma tristeza profunda. Uma lua morta e sombria deixa o céu negro, as estrelas invisíveis e a vasta mata cinzenta. Não há uma só estrela no céu. O que aconteceu? Tem um movimento congelado em todo canto.

Mas, de repente, uma brava estrela tenta romper a ditadura da lua. Seu surdo sussurro é, com espanto, ouvido por todos. Encorajadas por tal ato, as outras estrelas começam a aparecer. Seus sussurros logo viram gritos por liberdade. A vegetação entra em ressonância.

As estrelas cobrem todo o céu. A mata fica verde. Um sorriso é arrancado do brilho de olhos de todos que, como eu, olhavam pela janela.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Apatia

Falta um minuto pra acabar...
E o que você fez?
Ainda não é minha vez.
Mas pra mim tanto faz.

E agora que acabou já?
O que você fez?
Ainda não chegou minha vez.
Mas pra mim tanto faz.

domingo, 11 de maio de 2008

Metalinguagem?

Tenho inveja de tudo,
Tenho inveja do mundo.
Acho que já usaram essa rima,
Mas eu não me importo muito.

Não quero decassílabos,
Não quero alexandrinos,
Quero meus versos livres,
Rimar com passarinho...

Eu acho que posso continuar escrevendo até passar
[do canto da página.
Ou não.
Eu não acho nada de mais,
Eu me acho de mais...

Quem dera...
O mundo não estivesse perdido.
Quem dera...
O perdido não fosse eu.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Atoando...

Então uma folha seca cai em meu colo. Olho para cima e vejo uma árvore toda florida. Se não fosse natural, pareceria irônico uma folha tão ressecada cair de uma planta tão bela.

Começo a quebrar a folha em mil pedaços. A cada pedaço que vai, menor fica a indefesa folha seca. Não há nada que a coitada possa fazer para impedir. Violenta e vagarosamente, vou partindo o seu talo e jogando os pedaços no chão. E a pobre, passível a tudo, só sofre até o instante em que eu deixo o seu ínfimo último pedaço cair no chão.

Seria ela muito mais feliz se, como o homem, pudesse se pôr junto e seguir em frente, mas, já morta, não há nada que a folha possa fazer.
Pobre mundo desidratado.
Então uma pétala cai no chão...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Tudo

Não quero desligar, temos tanto ainda pra falar...
Falar sobre qualquer coisa: banheiro, cabide,
Música, calçada, flanela, árvore, cinema noir...
Mas, por favor, não vamos cair na mesmice.
Não que seja possível, mas só quero garantir
Que tenhamos sempre assunto, sempre sempre!
Não quero saber se agora você tem que sair,
Esperar amanhã parece até eternamente.
Engraçado como uma hora passou rápido
Quero só ver a bronca que eu vou levar
Mas não importa, se estou ao seu lado...
...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Momento Filosófico - Episódio III

Na Aula de Filosofia...

- Gabi, você queria ser eterna?
- Como assim?
- Tipo Machado de Assis. Ele morreu, mas até hoje é lembrado e será pelas próximas gerações...
- Acho que não.
- Não? Dá a impressão que eu não faço a mínima diferença no mundo...
- Pra fazer a diferença não é necessário que todo mundo saiba.

sábado, 19 de abril de 2008

Indisposição

Não posso,
Não quero,
Não vou.
Mas pensando bem...
Não deve ser assim tão difícil.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Tempos Novos

Uma bola de neve
tornou-se uma avalanche
E o que era tão leve
Se expandiu num só instante

Queria saber aonde vou daqui
Mas nem sei onde estou agora
Preciso descobrir aonde ir
Eu quero visitar o mundo afora

Mas foi de tanto concentrar-se
Em ser quem eu queria ser
Que acabei deixando que falasse
Um eu que não era eu

E agora, um tanto embaçado,
Me esforço, um dia sei que eu vejo
Antes que eu seja abandonado
É melhor voltar a ser eu mesmo

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Peixe

Ora... Queria tanto tudo de volta
Querendo tanto voltar um momento
Mas sei, ficou pra trás, no esquecimento
Tanto daquilo do que eu tanto gosto

Tudo isso soa em completa desordem
Aqueles parecem léguas a frente
Não consigo, mas já não estou querendo
Com aqueles lá que tudo engolem

Podia por um século estender
Mas acho que por hoje vou passar
Você não conseguiria entender

Tudo o que estou tentando explicar
É o que eu, oras, agora não direi
Acho só que estou tão longe do mar

terça-feira, 15 de abril de 2008

Andando na Chuva

Só mesmo grandes amigos para nos fazer executar grandes loucuras... Um grande "passeio" na chuva é um exemplo... Andando de lá até cá, correndo dos pingos que caem incessavelmente, a fadiga me alcança e começo a andar. É então que noto tão benditos e malditos aqueles pingos são. Podem inutilizar meu celular. Pego um saco num supermercado e problema resolvido. Agora posso me concentrar na beleza do momento, afinal, não sou feito de açúcar. Observo incontáveis gotas de cristal atraídas pela gravidade, fundindo-se ao suor, à pele, às artérias e veias e então eu e a chuva somos um só. Parece uma tela projetada a sua frente ao mesmo tempo que é tão tridimensional. Parece que eu sou parte do filme. Então, por um instante, sou a criatura mais feliz do mundo, livre de todos os pesos inevitáveis postos em minhas costas. Esqueço que os carros, tão estressados, passam ao meu lado fazendo barulho, esqueço que existem outras pessoas me julgando e tentando me tornar um deles. Nesse instante, eu sou eu mesmo. Pode parecer frio e sombrio, mas "o sol está em meu coração" e tudo que eu preciso está ali. Talvez as loucuras que os amigos nos fazem fazer não sejam loucuras, mas buscas por verdade. Então uma buzinada forte me faz acordar para o mundo mais uma vez... Ó mundo cruel... hehehe.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Momento Filosófico - Episódios I e II

Bem... Para começar, aqui estou eu postando uns textos que eu escrevi no orkut e gostei mucho.

Episódio I - Por Enquaaaa...aaaaanto

Quando ouvi dizer que "o pra sempre sempre acaba", comecei a pensar, um pensamento besta e muito bobo, "se é pra sempre, como pode acabar?". Claro que se trata de uma metáfora, mas não creio que eu saiba o que é eterno, o que é infinito. Acho que ninguém ao certo sabe. Dizem que o tempo é infinito, mas o tempo que eu usei para escrever isto ficou no passado, congelado pra sempre (ih! Já usei o "pra sempre" de novo), uma condição que não se pode mudar. Mesmo que tenha durado horas, ou minutos, ou segundos, ou frações de segundo, ficou pra trás pra sempre, ou seja, não é infinito.

Mas se um segundo é composto de dez décimos, o mesmo que cem centésimos, o mesmo que mil milésimos de segundo e assim adiante, o tempo que levou para 0,9999... (contidos nessas reticências inúmeros outros 9s, que acabam lá no infinito (de novo)) virar 1 segundo foi infinito, mas mesmo assim durou só um segundo. Mas se um simples segundo já é eterno, então o "pra sempre" foi eterno, mas acabou de acabar, passado esse segundo. Tudo é eterno e infinito ao mesmo tempo que acaba e é finito. Tudo aconteceu no pra sempre e pra sempre vai acontecer, afinal, "o tempo não pára", mas isso já é outra música...

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Episódio II - "Que seja eterno enquanto dure"

É o que sempre dizem quando querem um momento feliz. E em minha recente rotina Socrática de questionar tudo que vem pronto, decidi desta vez questionar essa frase.

Já dizia o gênio da física Albert Einstein que o tempo é relativo. Em suas próprias palavras, "Um minuto pode parecer segundos ao lado de uma mulher bonita, mas horas sentado numa chapa quente". Bem... Podem essas não serem suas exatas palavras, mas a idéia nem um pouco foi modificada. E é exatamente sobre isso que eu quero falar. Afinal, se fazemos algo que gostamos, não vemos o tempo passar, mas fazendo algo chato, o tempo parece congelado. Mesmo assim querem que seja eterno enquanto dure? Bom... pra mim, que fique eterno só no passado, por que este momento, eu quero que seja o mais breve possível, afinal, quem sou eu para questionar Einstein?

...

Quem sabe um dia?