quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Através do Espelho

Através do espelho
deveria haver
um País das Maravilhas
mas eu só vejo
minha imagem refletida

Os mesmos gestos,
os mesmos traços...
Minha imagem me envolve num abraço

Refletindo, na verdade, não sou eu
Eu só sei que eu sou você.

Quanto tempo até perceber
que você também é eu?

domingo, 25 de dezembro de 2011

Querido Diário #4 - Retrospectiva 2011: Introspectiva Perspectiva

Adeus, ano velho
feliz ano novo
que tudo se realize
no ano que vai nascer...

A uma semana do fim do ano, você sempre se pega pensando no ano que passou. Avaliando as escolhas, memorando todo o caminho trilhado, rindo com os momentos felizes que passou com pessoas importantes e chorando todas aquelas dores que atormentam.

Viver não é fácil. Não é fácil pra ninguém. Achar que a sua dor é maior que a de outras pessoas é burrice, assim como achar que os outros têm as dores maiores que as suas. Ignorância é uma bênção e pensar é uma merda: Refletir é uma tarefa muito dolorosa, mas que faz crescer muito. Crescer é doloroso...

2011, mais um ano ímpar. Tanto na numeração como em seu sentido conotativo. Um ano tão cheio de alegrias e dores, com características capazes de classificá-lo como pior ano de todos, assim como razões para nomeá-lo o melhor ano de todas as eras, realmente é um ano incomum.

E o coração? Ah, o coração... ele nunca sabe o seu lugar... Aquele que sempre se viu como um lobo solitário e nunca viu nenhum problema nisso, agora chora de solidão pelos cantos. A vida é bastante irônica. É perversa e sorrateira. Às vezes isso é até coisa boa. Talvez eu descubra isso em 2012. Talvez não. Mas nunca se sabe.

Se aprendi muito? Ô, se aprendi! Algumas coisas, na porrada mesmo. E tem outras também que eu levei porrada à toa e bato o pé até o fim dizendo que eu não estava errado. Mas é assim que as coisas são.

Esse ano foi de fortalecer laços, descobrir em pessoas coisas que você não conhecia e deixar-se conhecer um pouquinho mais também. Só um pouquinho! Foi um ano para ver uma luz no fim do túnel. Mas que túnel comprido! Ainda vai ser muito penoso até chegar à luz...

Quando você vê amigos seguindo em frente, fica aquela sensação de que você ficou pelo caminho. Em algum momento, estacionou. E não saiu mais. É claro que você fica imensamente feliz pelos que vão indo, mas você pensa (e pensar é uma merda e tudo mais) se vale a pena seguir também ou tomar outros rumos. Se as portas estão tão inacessíveis, procurar janelas por aí.

E agora eu me peguei pensando que este texto não tem estrutura nenhuma. Mas eu penso em fragmentos, em tópicos... como é que eu vou estruturar um texto assim? Pelo menos dá pra ler os parágrafos em qualquer ordem. E ainda bem que eu não vou escrever uma monografia...

Se eu for pensar em 2011, eu vejo como um ano de pessoas. Pessoas que você admira, pessoas que te marcaram para sempre, pessoas que passaram para ir embora, pessoas que você quer para sempre do lado, pessoas que você não quer ver sofrer, pessoas que não querem te ver sofrer, pessoas extrovertidas e pessoas pé-no-chão. Eu, que sempre digo que não gosto de pessoas, admito que algumas pessoas são interessantíssimas. E fico feliz em saber que algumas das mais interessantes de todas estão trilhando o caminho comigo. Seja andando, seja em pensamento, queria agradecer a todo mundo que passou pelo meu caminho neste ano que termina.

E vamo que vamo, 2012!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Divagações Aleatórias #2

Não quero ir, mas também não quero ficar. E aí, eu faço o quê?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Retorno

Eu queria
que ninguém amasse sem ser amado
que ninguém se sentisse de lado
que todos tivessem direito a escolha
que ninguém precisasse viver numa bolha
que o sol brilhasse nos dias mais frios
que ninguém precisasse ficar por um fio

mas acho que é pedir demais...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Preto-e-branco

Saia da minha cabeça,
não invada meus pensamentos,
não povoe os meus sonhos...

Quero te esquecer
mas não sei como.
E tem como?

É tão boa a sua companhia
e tão dilacerante
que meu coração está rasgado
e meu espírito distante.
Mas é reconfortante
que voltarei a te ver um dia...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Anti-matéria

Sou a antítese do signo de áries
sou a antítese do comunicador
sou a antítese do ser humano

Eu sou tão cheio de contradições
que eu acho que sou feito de anti-matéria

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Estagnação

Eu tenho tantos planos
que não passam de desejos
não importa o que eu faça
então ouça meu apelo:

Desamarre esta mordaça
que mantém meus sonhos presos

domingo, 11 de dezembro de 2011

É assim...

Quando me sinto só
eu só me sinto só
não há nada de subentendido aí

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aquele mesmo rapaz detestável...

Já vem de novo
que quer me dar
lição de moral
Seria hipocrisia?
Etecét'ra e tal?

Se a melancolia
Parece imortal
E tudo o que via
além do horizonte
Não passa de um monte
de merda banal

Ele é um boçal
que pensa que sente
e pensa que sabe
como é que é viver
Não sabe de nada
Não sabe vencer

A sombra é sua casa
O frio, a companhia
O silêncio, sua trilha
O tédio, sua pilha

Reconhece o escuro do dia
e se abastece, claro, de noite
Esperando a chegada da foice
Para alguma alegria do dia

E mesmo vivendo a vida
Levando o que não trouxe
Ele sabe lições de moral
Que distribui como um doce
E espera um aviso
Que lhe tire do fundo
do fundo do poço
pois já não é um moço
é apenas peso morto

domingo, 4 de dezembro de 2011

Declarações Aleatórias #22

Eu não vim aqui pra responder, eu vim só pra confundir.

Sem Título IX

Sou um poeta que explora
um lado errado do verso
e é por isso que lhe peço
para que me compreenda

Se me afasto é por que
preciso que você venha
me alcance e me detenha
antes que deveras longe

Não sei se faço por onde
Mas isso é tudo que eu quero

Também me apavora
este salto no escuro
Não é assim tão simples
Mas estou capaz de tudo

Se você está pensando
que isso tudo é egoismo
é porque você não espera
aqui, à beira do abismo

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sem Título VIII

Não quero ver você chorar
mas vou limpar suas lágrimas
Lhe ofereço o coração
basta você ficar aqui:
A primavera há de vir
nesta ou em qualquer estação

Mas nada é assim tão fácil...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sem Título VII

O dia amanheceu num contra-luz macabro.
Mas agora o céu está tão azul e as cores tão saturadas...
Isso tem que querer dizer alguma coisa!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Declarações Aleatórias #21

Isso de termos verbos diferentes para ser e estar muda toda a dinâmica das coisas...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Não tenha medo

Não tenha esse medo
de dar o salto no escuro
só confiar, eu lhe seguro
pra que você não caia

Não tenha tanto medo
de se deixar levar
pela força que carrega
a um novo lugar

Não tenha nenhum medo
de confiar em mim
já estou certo do que sinto
mas já não tão cedo assim

domingo, 30 de outubro de 2011

Cinza

Quando me vejo sozinho
quase todo o tempo
me vejo pensando
se ainda acredito
que algo está pra vir

Este rosto nublado
que em dia de chuva
arruma desculpa
para se negar
a desanuviar
um dia merece
uma tempestade
um fio de verdade
que lhe faça bem mais
do que já foi capaz
de acreditar

domingo, 23 de outubro de 2011

Domingo Down

Eu, meu violão e uma música eternamente no replay.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Intertexto

Ah, meu coração...
você bate sem força
e apanha por vontade
e o que quer que fosse,
se fosse verdade,
talvez a tempestade
não tenha sido à toa
se foi coisa boa
ou fica por vaidade
ou se perde na garoa

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Chora Chuva

Deixo a chuva chorar
as lágrimas que eu não posso mais
derramar

Lavo a minha alma
com a lama do chão
Mas que solidão!

Deixo escorrer as mágoas
e espero que sejam levadas
pela enxurrada

Mas na verdade,
apesar de tudo o que aconteceu,
quem deveria chover era eu

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Estação

O inverno se vai
mas o frio permanece
A primavera
só passou pra dizer adeus

Mas e eu?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sem Título VI

Tente ser sempre
aquilo que querem que seja
Espere pra ver, então veja
que não é nada tão bom de se ser

Quem mente e sente,
sendo algo incompleto e vago,
podendo ser pleno e vasto,
não clamará seu reino pra si

Já dizia o poeta:
o mundo passa a ser seu
quando se aprende a amar
Tão o mundo não é meu
e eu nem sei onde vai dar

Se me olha
Como quem olha apaixonado
Se me nota
Já que tem tudo anotado

Tome por seu
o mundo meu
pois dele
não sou mais eu
quem toma conta

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

É assim que as coisas são?

A vida, meu amigo,
não é nem um pouco justa.
Fica aqui que eu te digo
quanto é que a vida custa.

Passei todo esse tempo
à procura de algo mais
mas depois chega um momento...
na verdade, tanto faz

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Sem Título V

Nosso espaço mais sincero
É aqui neste palácio
Meus são todos os abraços
No laço forte que eu quero

Me despedaço neste traço
E traço um braço de mar
Nesta orla e neste passo
Pra não dizer que estou a amar

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Brasília

Uma cidade de pessoas de aço
e corações de concreto branco

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Rima Torta

Não rimar e dizer tudo
ou rimar sem dizer nada?
Qual será a escolha certa?
Qual será a escolha errada?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Do Baú #4

Continua sendo muito verdade.


-Ande pela sombra.
-A minha própria sombra?

domingo, 21 de agosto de 2011

Desprezo

Eu te desprezo, jovem rapaz. Tu e essa tua mania de querer tudo o que não pode ter.
Esse sorriso tosco camuflando todas as tuas inseguranças. Essas tuas lágrimas forjadas no escuro.
Desprezo tuas paixões e teus desejos. Desprezo tuas ligações e tuas manias.
Desprezo tua vontade, te largo no chão, entregue aos urubus.
Essa tua insistência de pulsar o coração me irrita. Não que ainda haja algo aí dentro.
Não me venhas com conversas fiadas, súplicas caladas, ninguém vai ler as entrelinhas.
Mantenha-te onde pertences, nesse buraco que chamas de lar.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sem Título IV

Não estou apaixonado
Só 'tou obcecado
Por algo
Que eu não posso ter

Não estou dissimulando
Só quero saber quando
Sua estante
Vai ter espaço pra mais uma

Não faço questão de apego
Só ouça meu apelo
Olhe no espelho
Tudo que você mais deseja

Se estou tão violento
É porque meu andar lento
Já transborda de pressa
Pra que nada lhe impeça

De andar no mesmo passo
De passar de um abraço
E terminar num maço
Antes que chegue março

E venham as águas
Que fecham o verão

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Somewhere None Will Ever Belong

Don't feel cold
Don't feel heat
I just can't feel
anything

Don't feel hope
Don't feel love
I know that I
can be never enough

If this is not
meant to be, then
send the word
that I will join
I'll join them

The ones whose hearts
Have never been whole
Whose souls
Had been stolen
just to be placed
Somewhere none
will ever belong

For now on,
let me just
sit here alone

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sublime Suspensão

A dor que sinto
As palmas suspendem
Se subo no palco
Se faço repente
De repente dá certo
Mas não quero
Mais saber
Se é tudo o que eu quero
Ou é tudo que me querem
Fazer fazer

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Declarações Aleatórias #20

É meio assustador quando umas músicas começam a fazer sentido...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sem Título III

Do teu pescoço lacerado
Jorra o fluido
Que bombeia o meu coração

Na minha cabeça lunática
Piscam as luzes
De cores mais assustadoras

Os gritos mais intensos
Ensurdecem meu silêncio
Que tanto tem me confortado

E os teus olhos,
Como natureza morta,
São levados pelo mar

Pra repousar na escuridão
Que tem me feito companhia

sábado, 2 de julho de 2011

Não é a Mesma Coisa

Um dia
não é a mesma coisa que vinte e quatro horas.
Ora sim, ora não.

Um minuto
não é a mesma coisa que sessenta segundos.
Além dos segundos, há os terços e os quartos de hotel.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Trova Errada

Em vez de perturbado,
eu quero pert'um bardo
que só toque as canções
que eu quiser ouvir

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Baby?

Você
precisa saber da piscina
da margarina
da Carolina
da gasolina
da benzina
da Colombina
da faxina
da inquilina
da Teresina
da Rifocina
da quina
da Petrolina
da insulina
da tribo andina
da esquina
da sabatina
da hemoglobina
da vagina
da Minha Menina
(...)




Você
precisa mesmo saber de mim?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Do Baú #3

Estava relendo um texto que eu escrevi há mais de dois anos. Fora o início, achei uma bosta completa. Reproduzo aqui o único pedaço do texto inteiro que me agrada.

"Uma manhã entrou pela porta dos fundos, como uma brisa repentina, mas parou. Parou e foi embora como se não tivesse chegado. Todos aqueles segundos de manhã se foram e agora é tarde."

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Regras do Universo

Sabe aquela pessoa que tem brilho próprio? Que chega num lugar e parece que, naturalmente, muda a energia desse lugar, deixa tudo mais leve e bonito?

Quando essa pessoa está triste, dá até uma dor no coração, sabe? Não é o tipo de pessoa que merece estar na penumbra. Quando derrama uma lágrima, é como se viesse aquela ressaca, que te arrasta pra dentro, bem fundo, para um lugar obscuro.

E se chora por solidão, ah, que contradição! O sol, essencial e necessário para toda a vida, fadado à eterna solidão. O universo não é justo. Mesmo a lua, sua paixão prometida... A vontade e o amor não estão em sincronia com as regras do universo.

Naquele momento do dia em que o sol e a lua se encaram, intocáveis, de lados opostos do céu... isso não é justo. Mas é como é.

Mas e se a lua atravessassse o céu (ou vice-versa, que seja), desafiando todas as regras do universo, num amor inocente e destruidor, que não sabe que o ato pode levar à aniquilação de tudo da maneira que está estabelecida, capaz de gerar o caos absoluto.

Interessa? Num só instante se valeu a pena, o caos é anagrama de amor. Não precisa fazer sentido, só precisa ser. Não precisa ter medo. Vem, pois eu sei que está tudo errado e, por isso mesmo, está tudo mais que certo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sem Título II

Hoje não achei a bela
tão bela
O magnífico
é desprezível
E o doce
é um amargo
que minha boca não quer provar

Hoje acordei com o pé direito
mas acho que sou canhoto
pra tudo que faço
como se fosse destro

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sem Título

Não me olhe assim
Você sabe que assim vai me ganhar
Seu sorriso é tão sincero
Ah, céus... é tudo que eu quero

Não chore agora
Pois eu não gosto de lhe ver sofrer
Cada lágrima caída
É um pouco mais da minha vida...

De onde vem essa dor?
Ah, se eu pudesse...

Se não lhe parece certo,
Quem sou eu pra me opor?

sábado, 4 de junho de 2011

Declarações Aleatórias #19

Eu tenho escrito umas coisas tão bregas que eu tenho até vergonha de postar por aqui...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Do Baú #2

Na época eu achava uma bosta, mas eu reli e acho este texto tão legalzinho!


Céu

Tem dezenove anos. Não sabe o que quer. Sabe apenas o quão rápido pode dar a volta na sua quadra. Corre religiosamente, todos os dias às oito horas da manhã, como se fosse a única coisa em que acreditasse. A propósito, não sabe também em que acredita. Tantos deuses passaram por sua vida...

Conheceu deuses que eram tão bons que causaram conflitos e guerras. Outros que eram ainda melhores e traziam doenças e pestes. Talvez o melhor tenha sido aquele que amava, mas esse nunca chegou a ver.

Pensa nisso sempre que corre. Ou melhor, pensava. Agora, tem a corrida como sua própria crença. Aquilo que faz se sentir bem. Pena que o mundo não concorda. Vai pro inferno. Corrida não dá céu pra ninguém.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Declarações Aleatórias #18

Acho que a ansiedade do "e agora?" é maior do que a do "é agora!".

terça-feira, 24 de maio de 2011

Querido Diário #3

Estou vendo que esta semana será bem comprida. A decisão por não tomar decisões já não é mais suficiente. É sufocante.
Se fosse fácil, todo mundo escolhia. Mas não é. É simples, mas não é fácil. Nem um pouco.
O mais difícil é ver esses anos todos como um nada.
Há uma coisa que eu sei que me completa. O resto é dúvida. Mas a dúvida maior está em escolher a certeza.
Um pouco de baixa auto-estima, dúvidas, aflições... Falta coragem. Será que eu dou conta?
O mundo pode não achar que é certo, eu não devia estar nem aí. Mas estou aqui. E estou muito aqui. Se é que um advérbio de intensidade pode intensificar um advérbio de lugar...
Lugar-comum? Espero que não.

domingo, 22 de maio de 2011

Um pouquinho do Nosso Jeito

Às vezes, na coxia, você precisa de uma palavra de apoio. Você está prestes a conseguir tudo aquilo que você quer, se é que é tudo o que você quer.

Eu, por exemplo, quero sempre mais.

Os meses de preparação, de tensões e, por que não, muita alegria, por um instante, pesam forte nas suas costas. Mas, quando vê, não é um peso que carrega nas costas. É só a base para te elevar e fazer tudo ficar perfeito. A base na qual você se apoia e fica leve. Leve para ser tudo aquilo que você quer, se é que é tudo o que você quer.

Eu quero mais!

E, por um instante, o sorriso em tantos rostos, especialmente e principalmente, daqueles que estavam ao seu lado este tempo todo, compartilhando cada momento, é tudo que você precisa.

E aqui é tudo que eu preciso.

Não fui só eu quem conseguiu. Fomos nós que fizemos. E fizemos do Nosso Jeito.

E queremos sempre mais! E vamos conseguir. Sempre.

E vamo que vamo!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Do Baú #1

Reiterando uma postagem que fiz há pouco mais de um ano, quando fiz uma das decisões mais acertadas da minha vida:

"Por tudo aquilo que vale a pena, deixo aqui uma palavra de suporte."

terça-feira, 17 de maio de 2011

Não me deixe sozinho
esta noite
Eu não posso só...
Eu não consigo só...
Quando só
eu não sou eu mesmo

Não me deixe só
Pois eu não posso
Só eu não consigo
Sem um amor
sem um amigo
sozinho eu fico
e sozinho eu sigo

sábado, 14 de maio de 2011

Perto

Conserto o concerto
por não saber o que é certo
O concerto conserta
tudo que eu contesto
Se o conceito de certo
se perder no deserto,
conservo-me servo
deste amor desperto