sexta-feira, 8 de março de 2013

Chuva Imaginária

São gotas de chuva batendo na janela
que eu não tenho...
Este vidro inexistente impedindo que se lave minha alma
que nem se sujou...

Por que vem essa chuva com tanto vento?
Por que ainda há tanto que eu não entendo?
Eu só fico com este reles contento?

E a chuva bate, fazendo questão de me lembrar
que ela está lá...
E os trovões ajudam, os trovões gritam uma dor
que já não é minha.

Mas onde dói,
se não em mim?
Pois não sou um só
e nem é por empatia

Que fica
e que vai
e que fica...

Um comentário:

Yannara disse...

Adoro metáforas com chuva. Esse me lembrou os que eu costumava escrever.